Era uma manhã ensolarada de terça-feira. Meu costumeiro ritual de preparar uma xícara de café quente e dar início à minha rotina de trabalho se alinhava ao pano de fundo sonoro: um podcast. No meio à minha seleção eclética, estava um sobre investimentos, proferido por uma figura respeitada na área. O tópico da vez, no entanto, desviava da economia e se dirigia para algo muito mais pessoal: a espiritualidade.
Enquanto a voz melódica do apresentador preenchia a sala, ele falou de como sua fé em Deus foi um fator crucial em sua jornada. Poderia parecer estranha a conexão entre espiritualidade e finanças, mas as palavras dele faziam sentido para mim. Minha mãe, uma mulher de fé inabalável, sempre enfatizou a importância de acreditar em algo maior. Essa crença, segundo ela, fornece uma bússola moral, um sentido de propósito, e uma fonte de força nos momentos difíceis.
Poucos dias depois, em um seminário de agronegócios, a fé se apresentou novamente. O palestrante pediu que todos nós nos levantássemos e fizéssemos uma oração de agradecimento a Deus. Aquele momento soou como uma bela homenagem a todos que trabalharam incansavelmente no setor e atribuíam a Deus parte do crédito pelo sucesso alcançado.
Essas experiências reavivaram minha própria espiritualidade. De certa forma, herdei a fé de minha mãe. Tanto é que todo dia 22 de maio ( aniversario de Santa Rita de Cassia ), a celebro em uma missa. Essa tradição é mais do que uma homenagem a ela, é uma lembrança da importância de manter a fé e o reconhecimento de que Deus, independentemente da religião que se segue, está presente em todas.
As lições dessas experiências me levaram a uma compreensão mais profunda: a vida não se trata apenas de nós mesmos, mas também dos outros. Nossas vidas devem ser completas - envolvendo família, trabalho, espiritualidade, crescimento interior e propósito. Mas o mais importante de tudo, devemos deixar um legado.
Em conclusão, a mensagem que gostaria de transmitir é: a fé e a espiritualidade cumprem um papel crucial em nossas vidas, seja nos dando força durante tempos difíceis ou agradecendo pelas bênçãos recebidas. A religião pode variar, mas a presença de um poder superior é uma constante. Devemos reconhecer isso e, em meio às lutas externas, lembrar que um equilíbrio entre os diversos aspectos da vida - família, trabalho, crescimento pessoal e propósito - é o que torna a vida completa. E, por fim, devemos aspirar a deixar um legado - não apenas para sermos lembrados, mas para servir de inspiração para os que virão depois de nós. Porque, no final das contas, é isso que realmente importa.
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